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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Cristãos expõem desafios em Israel e Palestina

O conflito que começou há 70 anos se intensificou na última semana.

Os bombardeios entre Israel e Gaza chegam ao sétimo dia com aumento constante do número de mortos. Mísseis e bombardeios continuam sendo lançados e os civis permanecem no meio do fogo cruzado. São muitas famílias enlutadas e um número crescente de feridos que precisam de cura 

  

As igrejas ficaram muito diferentes depois da guerra. Muitas delas se tornaram abrigos de guerra, com comida e água para as vítimas. Os cristãos em Gaza estão focados em sobreviver e em ajudar de alguma forma outras vítimas que perderam suas casas.  

 

Estado de choque

 

A Sociedade Bíblica em Israel expressou em um website os sentimentos que muitos cristãos israelenses compartilham: “Estamos em choque, com raiva, sofrendo. Em poucas horas centenas de vidas foram ceifadas. Mulheres, homens, crianças e idosos. Milhares ficaram feridos e centenas se tornaram refugiados”.  

 

“Não há uma família sequer no país que não tenha perdido um parente ou um amigo. Mais do que nunca, precisamos das suas orações. Ore pelos nossos líderes, pois as decisões nos próximos dias afetarão o destino de muitas pessoas. E interceda para que nosso Deus de amor ponha um fim nesse desastre”. 


Um cristão em Israel também afirmou que “a guerra atual fez com que muitos israelenses voltassem os olhos, não para os montes, mas para o Criador dos Céus e da Terra. Esperamos que outras pessoas possam fazer o mesmo”. 


Um rastro de destruição 

 

“Havia uma nuvem sombria cobrindo o céu. A rua onde eu morava, que me trazia tantas alegrias e lembranças da infância, se tornou uma devastação completa. Me lembro das bibliotecas e lojas que eram tão familiares, nas quais os proprietários nos conheciam e nos chamavam pelo nome. Todos esses lugares se trasnformaram em ruínas”, conta uma cristã palestina.  

 

“O momento mais doloroso foi quando disseram que tínhamos apenas 10 minutos para sair de casa porque bombas seriam lançadas ali. Mal consegui juntar meus pertences e roupas. Fomos para a igreja em busca de um lugar seguro e eu achava que em algumas horas poderia voltar para casa", ela acrescenta.  


“Mas o pesadelo só estava começando. Minha casa foi bombardeada e destruída. Toda a minha vizinhança desapareceu. Não havia mais casas. Fiquei tentando reconhecer onde era o meu quarto ao ver meus pertences espalhados entre os destroços. Naquele momento, fechei meus olhos, respirei fundo e pedi que aquele fosse apenas um pesadelo terrível e que eu acordasse logo”, conclui a cristã.


No contexto de violência, podemos nos lembrar do 
conselho do fundador da Portas Abertas, Irmão André. Ele nos advertia para que orássemos sempre pelo que vemos e ouvimos nas notícias e pelas pessoas envolvidas. Então, vamos continuar orando por Israel e pelos Territórios Palestinos 


Fonte: Portas Abertas



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