Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico, procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura. Então correndo adiante, subiu a um sicômoro, a fim de vê-lo, porque por ali havia de passar. Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa. Ele desceu a toda a pressa e o recebeu com alegria. Todos os que viram isto murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador. Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma cousa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então Jesus lhe disse: Hoje houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido" (Lc 19.1-10).
Zaqueu se empenhou pessoalmente e deu passos bem concretos para ver a Jesus. Ter contato com Jesus, estar com Ele cada dia é algo imprescindível, é uma questão vital para um filho de Deus, pois sem Ele nada podemos fazer, nada que tenha valor eterno.
Depois que muitos na Galiléia haviam se afastado de Jesus, o Senhor perguntou aos discípulos que restavam: "Porventura quereis também vós outros retirar-vos?" (Jo 6.67). Foi Pedro quem respondeu em nome de todos: "...para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna" (v. 68b). Será essa a nossa atitude também? Podemos dizer de todo o coração: Senhor, aqui não temos outro lugar de descanso a não ser junto de Ti? Se pudermos responder afirmativamente, será que é também nosso ardente e sincero desejo ter sempre um novo encontro com Ele? E será que estamos preparados e dispostos a um encontro assim, que exige todo o nosso empenho, como Zaqueu o fez?
Um novo encontro com Jesus Cristo deveria ser muito precioso para nós; temos de pagar o preço por isso. Hoje essa não é a disposição de muitos crentes, pois já tropeçam e falham nas coisas mais naturais da vida cristã. O que eu quero dizer com isso? Bem simplesmente:
Por que é que exatamente nessa atividade nós, cristãos, devemos mostrar empenho total? Porque em uma reunião de filhos de Deus sempre se pode esperar por um novo encontro com o ressurreto Senhor Jesus Cristo. Ele próprio prometeu: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18.20). Formulando de outra forma: onde existe uma reunião de crentes, "ali estou no meio deles". É por isso que somos exortados tão fortemente em Hebreus 10.25: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima" (Hb 10.25). Como é importante não abandonarmos nossas reuniões, porque é lá que podemos sempre ter um encontro com Jesus. Devo ressaltar que a Palavra de Deus deve estar em primeiro lugar em uma igreja local, senão nem se pode falar de um encontro com Jesus. Mas onde isso acontece, sempre se pode encontrar com Jesus.
Realmente não é um assunto sem importância a freqüência às reuniões, uma vez que para o próprio Senhor isso era importante, pois lemos em Lucas 4.16: "Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler". Portanto, Jesus também não temia o esforço de ir regularmente à sinagoga.
Falando de esforço: temos um exemplo muito marcante na Bíblia do que estamos tratando, o relato sobre os magos do Oriente. Eles queriam muito ver a Jesus, o recém-nascido Rei dos judeus, e, para tanto, viajaram centenas de quilômetros.
Vamos nós também mostrar um pouco mais de empenho quando se trata de ver a Jesus? Eu não quero dizer apenas que não deveríamos abandonar nossos cultos e reuniões de oração, mas que deveríamos usar e explorar todos os nossos meios pessoais e nossas possibilidades para encontrarmos a Jesus, ou seja: através da leitura bíblica (Deus fala conosco) e da oração (nós falamos com Deus). Através desses dois presentes celestiais podemos ter sempre novos encontros com Jesus e podemos estar com Ele. Vamos usá-los mais intensivamente?
Zaqueu estava a serviço dos romanos. Ele era chefe de alfândega e era abastado: "Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico..." (Lc 19.2). Estas duas características – maioral dos publicanos e riqueza – faziam com que ele fosse desprezado e odiado pela população. E realmente é verdade: os publicanos, os cobradores de impostos faziam parte da escória do povo naquela época. Isso fica provado, dentre outras evidências, pelo fato de Jesus ter comparado um publicano com o tipo de pessoa que não quer se arrepender: "E, se ele (a pessoa que não quer se arrepender) não os atender (as testemunhas em questão), dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mt 18.17). Publicanos eram, naquela época, o símbolo de gente que não quer se arrepender. Isso chegava ao cúmulo de nem serem mencionados junto com os demais pecadores. Os publicanos eram uma casta especial de pecadores, pomo podemos ver em Lucas 15.1: "Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir".
Quando tomamos consciência disso, deveria ser óbvio para nós que Zaqueu era um homem muito solitário. Na verdade só sobrava uma pessoa com quem Zaqueu poderia se relacionar – e essa pessoa era Jesus. Por isso Lucas 19.3a diz que: "...procurava ver quem era Jesus..." Provavelmente ele havia ouvido falar que esse Jesus também se dava com publicanos, bem ao contrário de todos os outros que os odiavam.
Será que a sua situação é parecida com a de Zaqueu? Não que eu esteja comparando você com um publicano; não, isso não. Mas será que a situação aflitiva na qual Zaqueu vivia não é a sua situação atual, seja por qual for o motivo? Talvez você esteja solitário interiormente, abatido e triste. Se é essa a sua situação, então, por favor, faça a mesma coisa que Zaqueu fez: vá a Jesus de todo o coração! Tenha o desejo ardente de encontrá-lO!
Zaqueu não tinha amigo algum, não tinha esperança, coisas que você talvez ainda tenha neste momento; mas mesmo assim ele fez a melhor coisa que poderia ter feito: ele desejava ver a Jesus! Mas na mesma hora em que ele tomou essa decisão, os problemas começaram. Lucas 19.3 diz: "...procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura". Zaqueu tinha um problema realmente sério. Onde ele olhasse, para trás, para a frente, à direita, à esquerda, por todos os lados ele via as outras pessoas como empecilho em seu caminho. Por isso ele não conseguia ver a Jesus. E na vida espiritual é exatamente igual. Sempre que uma pessoa se dispõe a ver a Jesus, surgirão empecilhos e dificuldades, mas estes têm que ser superados!
Agora vamos examinar mais de perto o problema de Zaqueu. Qual era o seu problema?
O texto transcrito acima diz com toda a clareza: ele "...não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura". O texto não diz que os outros eram de estatura muito elevada. Eles tinham a altura normal, o problema estava no próprio Zaqueu, cuja estatura era abaixo do normal.
Assim é também em nossa vida. Talvez tenhamos o forte desejo de ver a Jesus porque precisamos muito ter um novo encontro com Ele, mas no mesmo instante – assim nos parece – uma montanha de empecilhos se interpõe em nosso caminho. Mas isso simplesmente não é verdade, já que sempre existem empecilhos e dificuldades no caminho que segue ao Cordeiro; temos de contar com isso. Entretanto, no mesmo instante em que uma pessoa se levanta para se reencontrar com Jesus, o diabo providencia muitos empecilhos, e coloca muitas dificuldades no caminho, como, por exemplo, exaustão interior, preguiça, um sentimento de vazio ou a impressão de que tudo é em vão. Mas essas são coisas normais que fazem parte da batalha da fé. Não é verdade que no momento em que você quer se encontrar com Jesus, essas coisas de repente se tornam grandes, mas é a sua fé que, de repente, fica pequena quando você encontra os obstáculos. Por quê? Porque você olha para os problemas e obstáculos, ao invés de manter o olhar firme no Senhor, que tanto você quer encontrar.
Foi o que aconteceu com Pedro, quando queria encontrar seu Senhor sobre as águas. Pedro deu um grande passo de fé, ele mostrou coragem. Mas se queremos ter um novo encontro com o Senhor, se desejamos vê-lO de maneira renovada, se queremos realizar um ato de fé em Seu Nome – é sempre a mesma coisa: o diabo semeia obstáculos. Naquela vez, com Pedro andando sobre as águas, foi um vento forte. O que Pedro fez? Ele olhou para o vento e afundou: "Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!" (Mt 14.30). O que Jesus respondeu a Pedro? "E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (v. 31). Será que entendemos bem? Jesus não falou a Pedro: Coitado de você, você não tem culpa de o vento ser forte demais, mas Ele falou: Pedro, a sua fé ficou pequena!
Você quer um novo encontro com Jesus? Se você quiser, então tem que contar com a oposição de Satanás e que ele vai começar a agir. Mas não desanime. Pelo contrário, demonstre uma grande fé!
O que é que Zaqueu fez quando se deu conta de que jamais iria conseguir ver a Jesus por causa das muitas pessoas que atrapalhavam sua visão? Lemos em Lucas 19.4a: "Então correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo". Ele não poupou esforços para alcançar o alvo!
Com isso voltamos à primeira parte de nossa mensagem, onde concluímos que um novo encontro com Jesus deveria ser muito importante para nós, levando-nos a buscá-lO com afinco. Isso significa bem concretamente para você que, se você quiser experimentar ao Senhor de uma nova maneira, e o diabo quer impedi-lo, deixe-o trabalhar! Aproprie-se pela fé de uma promessa da Bíblia, uma promessa que o anime a realizar o desejo de seu coração, que é o de estar com Jesus. Pense, por exemplo, na passagem de Jeremias 29.13, onde está escrito: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração."
Quando você fizer isso, Jesus se sentirá impelido a entrar em sua casa, isto é, a ter um encontro com você: "Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa" (Lc 19.5). Quando o Senhor vê que alguém, cheio de fé e de coragem, quer se encontrar com Ele, Jesus se achega e conforta essa pessoa. E mais ainda: o Senhor fica esperando por uma atitude assim, pois em 2 Crônicas 16.9a está escrito: "Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." (Marcel Malgo - http://www.ajesus.com.br/)
Zaqueu se empenhou pessoalmente e deu passos bem concretos para ver a Jesus. Ter contato com Jesus, estar com Ele cada dia é algo imprescindível, é uma questão vital para um filho de Deus, pois sem Ele nada podemos fazer, nada que tenha valor eterno.
Depois que muitos na Galiléia haviam se afastado de Jesus, o Senhor perguntou aos discípulos que restavam: "Porventura quereis também vós outros retirar-vos?" (Jo 6.67). Foi Pedro quem respondeu em nome de todos: "...para quem iremos? tu tens as palavras da vida eterna" (v. 68b). Será essa a nossa atitude também? Podemos dizer de todo o coração: Senhor, aqui não temos outro lugar de descanso a não ser junto de Ti? Se pudermos responder afirmativamente, será que é também nosso ardente e sincero desejo ter sempre um novo encontro com Ele? E será que estamos preparados e dispostos a um encontro assim, que exige todo o nosso empenho, como Zaqueu o fez?
Um novo encontro com Jesus Cristo deveria ser muito precioso para nós; temos de pagar o preço por isso. Hoje essa não é a disposição de muitos crentes, pois já tropeçam e falham nas coisas mais naturais da vida cristã. O que eu quero dizer com isso? Bem simplesmente:
Por que é que exatamente nessa atividade nós, cristãos, devemos mostrar empenho total? Porque em uma reunião de filhos de Deus sempre se pode esperar por um novo encontro com o ressurreto Senhor Jesus Cristo. Ele próprio prometeu: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles" (Mt 18.20). Formulando de outra forma: onde existe uma reunião de crentes, "ali estou no meio deles". É por isso que somos exortados tão fortemente em Hebreus 10.25: "Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima" (Hb 10.25). Como é importante não abandonarmos nossas reuniões, porque é lá que podemos sempre ter um encontro com Jesus. Devo ressaltar que a Palavra de Deus deve estar em primeiro lugar em uma igreja local, senão nem se pode falar de um encontro com Jesus. Mas onde isso acontece, sempre se pode encontrar com Jesus.
Realmente não é um assunto sem importância a freqüência às reuniões, uma vez que para o próprio Senhor isso era importante, pois lemos em Lucas 4.16: "Indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, num sábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler". Portanto, Jesus também não temia o esforço de ir regularmente à sinagoga.
Falando de esforço: temos um exemplo muito marcante na Bíblia do que estamos tratando, o relato sobre os magos do Oriente. Eles queriam muito ver a Jesus, o recém-nascido Rei dos judeus, e, para tanto, viajaram centenas de quilômetros.
Vamos nós também mostrar um pouco mais de empenho quando se trata de ver a Jesus? Eu não quero dizer apenas que não deveríamos abandonar nossos cultos e reuniões de oração, mas que deveríamos usar e explorar todos os nossos meios pessoais e nossas possibilidades para encontrarmos a Jesus, ou seja: através da leitura bíblica (Deus fala conosco) e da oração (nós falamos com Deus). Através desses dois presentes celestiais podemos ter sempre novos encontros com Jesus e podemos estar com Ele. Vamos usá-los mais intensivamente?
Zaqueu estava a serviço dos romanos. Ele era chefe de alfândega e era abastado: "Eis que um homem, chamado Zaqueu, maioral dos publicanos, e rico..." (Lc 19.2). Estas duas características – maioral dos publicanos e riqueza – faziam com que ele fosse desprezado e odiado pela população. E realmente é verdade: os publicanos, os cobradores de impostos faziam parte da escória do povo naquela época. Isso fica provado, dentre outras evidências, pelo fato de Jesus ter comparado um publicano com o tipo de pessoa que não quer se arrepender: "E, se ele (a pessoa que não quer se arrepender) não os atender (as testemunhas em questão), dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano" (Mt 18.17). Publicanos eram, naquela época, o símbolo de gente que não quer se arrepender. Isso chegava ao cúmulo de nem serem mencionados junto com os demais pecadores. Os publicanos eram uma casta especial de pecadores, pomo podemos ver em Lucas 15.1: "Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para o ouvir".
Quando tomamos consciência disso, deveria ser óbvio para nós que Zaqueu era um homem muito solitário. Na verdade só sobrava uma pessoa com quem Zaqueu poderia se relacionar – e essa pessoa era Jesus. Por isso Lucas 19.3a diz que: "...procurava ver quem era Jesus..." Provavelmente ele havia ouvido falar que esse Jesus também se dava com publicanos, bem ao contrário de todos os outros que os odiavam.
Será que a sua situação é parecida com a de Zaqueu? Não que eu esteja comparando você com um publicano; não, isso não. Mas será que a situação aflitiva na qual Zaqueu vivia não é a sua situação atual, seja por qual for o motivo? Talvez você esteja solitário interiormente, abatido e triste. Se é essa a sua situação, então, por favor, faça a mesma coisa que Zaqueu fez: vá a Jesus de todo o coração! Tenha o desejo ardente de encontrá-lO!
Zaqueu não tinha amigo algum, não tinha esperança, coisas que você talvez ainda tenha neste momento; mas mesmo assim ele fez a melhor coisa que poderia ter feito: ele desejava ver a Jesus! Mas na mesma hora em que ele tomou essa decisão, os problemas começaram. Lucas 19.3 diz: "...procurava ver quem era Jesus, mas não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura". Zaqueu tinha um problema realmente sério. Onde ele olhasse, para trás, para a frente, à direita, à esquerda, por todos os lados ele via as outras pessoas como empecilho em seu caminho. Por isso ele não conseguia ver a Jesus. E na vida espiritual é exatamente igual. Sempre que uma pessoa se dispõe a ver a Jesus, surgirão empecilhos e dificuldades, mas estes têm que ser superados!
Agora vamos examinar mais de perto o problema de Zaqueu. Qual era o seu problema?
O texto transcrito acima diz com toda a clareza: ele "...não podia, por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura". O texto não diz que os outros eram de estatura muito elevada. Eles tinham a altura normal, o problema estava no próprio Zaqueu, cuja estatura era abaixo do normal.
Assim é também em nossa vida. Talvez tenhamos o forte desejo de ver a Jesus porque precisamos muito ter um novo encontro com Ele, mas no mesmo instante – assim nos parece – uma montanha de empecilhos se interpõe em nosso caminho. Mas isso simplesmente não é verdade, já que sempre existem empecilhos e dificuldades no caminho que segue ao Cordeiro; temos de contar com isso. Entretanto, no mesmo instante em que uma pessoa se levanta para se reencontrar com Jesus, o diabo providencia muitos empecilhos, e coloca muitas dificuldades no caminho, como, por exemplo, exaustão interior, preguiça, um sentimento de vazio ou a impressão de que tudo é em vão. Mas essas são coisas normais que fazem parte da batalha da fé. Não é verdade que no momento em que você quer se encontrar com Jesus, essas coisas de repente se tornam grandes, mas é a sua fé que, de repente, fica pequena quando você encontra os obstáculos. Por quê? Porque você olha para os problemas e obstáculos, ao invés de manter o olhar firme no Senhor, que tanto você quer encontrar.
Foi o que aconteceu com Pedro, quando queria encontrar seu Senhor sobre as águas. Pedro deu um grande passo de fé, ele mostrou coragem. Mas se queremos ter um novo encontro com o Senhor, se desejamos vê-lO de maneira renovada, se queremos realizar um ato de fé em Seu Nome – é sempre a mesma coisa: o diabo semeia obstáculos. Naquela vez, com Pedro andando sobre as águas, foi um vento forte. O que Pedro fez? Ele olhou para o vento e afundou: "Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!" (Mt 14.30). O que Jesus respondeu a Pedro? "E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste?" (v. 31). Será que entendemos bem? Jesus não falou a Pedro: Coitado de você, você não tem culpa de o vento ser forte demais, mas Ele falou: Pedro, a sua fé ficou pequena!
Você quer um novo encontro com Jesus? Se você quiser, então tem que contar com a oposição de Satanás e que ele vai começar a agir. Mas não desanime. Pelo contrário, demonstre uma grande fé!
O que é que Zaqueu fez quando se deu conta de que jamais iria conseguir ver a Jesus por causa das muitas pessoas que atrapalhavam sua visão? Lemos em Lucas 19.4a: "Então correndo adiante, subiu a um sicômoro a fim de vê-lo". Ele não poupou esforços para alcançar o alvo!
Com isso voltamos à primeira parte de nossa mensagem, onde concluímos que um novo encontro com Jesus deveria ser muito importante para nós, levando-nos a buscá-lO com afinco. Isso significa bem concretamente para você que, se você quiser experimentar ao Senhor de uma nova maneira, e o diabo quer impedi-lo, deixe-o trabalhar! Aproprie-se pela fé de uma promessa da Bíblia, uma promessa que o anime a realizar o desejo de seu coração, que é o de estar com Jesus. Pense, por exemplo, na passagem de Jeremias 29.13, onde está escrito: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração."
Quando você fizer isso, Jesus se sentirá impelido a entrar em sua casa, isto é, a ter um encontro com você: "Quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, pois me convém ficar hoje em tua casa" (Lc 19.5). Quando o Senhor vê que alguém, cheio de fé e de coragem, quer se encontrar com Ele, Jesus se achega e conforta essa pessoa. E mais ainda: o Senhor fica esperando por uma atitude assim, pois em 2 Crônicas 16.9a está escrito: "Porque, quanto ao Senhor, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é totalmente dele." (Marcel Malgo - http://www.ajesus.com.br/)
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