Mas deixem-me mostar-vos o caminho mais excelente!
Ainda que eu falasse as línguas dos homens ou até mesmo dos anjos, mas não fosse capaz de amar os outros, não seria mais do que um instrumento de fazer barulho.
Se eu tivesse o dom de falar em nome de Deus, e se soubesse os mistérios do futuro e se conhecesse tudo acerca de tudo, mas não amasse os outros, de que me serviria isso? E até mesmo que tivesse fé de forma a poder falar a uma montanha e fazê-la deslocar-se, isso não teria valor algum sem o amor.
Ainda que desse tudo aos pobres, ainda que deixasse que me queimassem vivo, mas se não amasse os outros, eu não teria nenhum valor.
O amor é paciente e bondoso. Não é invejoso, nem orgulhoso; não é arrogante, nem grosseiro. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço e dificilmente suspeita do mal que os outros lhe possam fazer.
Nunca fica satisfeito com a injustiça, mas alegra-se com a verdade.
O amor nunca desiste, nunca perde a fé, tem sempre esperança e perseveraP em todas as circunstâncias.
Todos os dons e capacidades especiais que vêm de Deus terminarão um dia, porém, o amor há-de sempre continuar. Um dia, tanto a profecia, como o falar línguas desconhecidas, como a sabedoria espiritual, todos esses dons desaparecerão.
Nós agora sabemos muito pouco, mesmo com a ajuda desses dons especiais; e até a pregação mais inspirada é ainda muito imperfeita.
Mas quando chegar o que é perfeito, estes dons especiais desaparecerão.
É assim: quando eu era criança, falava, pensava, raciocinava como uma criança. Mas quando me tornei adulto deixei as coisas de criança.
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