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domingo, 9 de novembro de 2008

ESPERANÇA NA INFERTILIDADE


Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim, cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita.Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra Penina. Penina tinha filhos, porém Ana não os tinha. De ano em ano este homem subia da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló. Assistiam ali os sacerdotes do Senhor, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli.No dia em que Elcana sacrificava, costumava dar quinhões a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas,porém a Ana, embora a amasse, dava um só quinhão, porquanto o Senhor lhe havia cerrado a madre.Ora, a sua rival muito a provocava para irritá-la, porque o Senhor lhe havia cerrado a madre.E assim sucedia de ano em ano que, ao subirem à casa do Senhor, Penina provocava a Ana; pelo que esta chorava e não comia.Então Elcana, seu marido, lhe perguntou: Ana, por que choras? e porque não comes? e por que está triste o teu coração? Não te sou eu melhor de que dez filhos? Então Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló e Eli, sacerdote, estava sentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do Senhor. Ela, pois com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou muito e fez um voto dizendo: Senhor dos exércitos! se deveras atentares para a aflição da tua serva e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça não passará navalha.Continuando ela a orar perante e Senhor, Eli observou a sua boca, porquanto Ana falava no seu coração; só se moviam os seus lábios, e não se ouvia a sua voz, pelo que Eli a teve por embriagada e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho. Mas Ana respondeu: Não, Senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito, não bebi vinho nem bebida forte, porém derramei a minha alma perante o Senhor. Não tenhas pois a tua serva por filha de Belial, porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora. Então lhe respondeu Eli: Vai-te em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste. Ao que disse ela: Ache a tua serva graça aos teus olhos. Assim a mulher se foi o seu caminho, e comeu e já não era triste o seu semblante. Depois, levantando-se de madrugada, adoraram perante o Senhor e voltando foram a sua casa em Ramá. Elcana conheceu a Ana sua mulher, e o Senhor se lembrou dela. De modo que Ana concebeu e no tempo devido teve um filho, ao qual chamou Samuel, porque dizia ela, o tenho pedido ao Senhor. Subiu pois aquele homem Elcana, com toda a sua casa, para oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto. Ana porém, não subiu, pois disse a seu marido: Quando o menino for desmamado, então o levarei para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre. E Elcana seu marido lhe disse: faze o que bem te parecer, fica até que o desmames, tão somente confirme o Senhor a sua palavra. Assim ficou a mulher, e amamentou seu filho, até que o desmamou. Depois de o ter desmamado, ela o tomou consigo, com um touro de três anos, uma efa de farinha e um odre de vinho, e o levou à casa do Senhor, em Siló, e era o menino ainda muito criança. Então degolaram o touro, e trouxeram o menino a Eli e disse ela: Ah, meu Senhor! tão certamente como vive a tua alma meu Senhor, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor. Por este menino orava eu, e o Senhor atendeu a petição que eu lhe fiz. Por isso eu também o entreguei ao Senhor, por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali ao Senhor.

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