Refém do Hamas revela angústias e fé enquanto sobrevivia a 50 dias de cativeiro.
“O Hamas me perguntou se eu era um soldado. Eles colocaram um rifle no automático e atiraram ao lado da minha orelha até acabar a munição. Depois disso, ouvi um zumbido nos ouvidos. Quando nossos suprimentos escassearam, eles nos deram apenas um pão pita para o dia inteiro. Mas eu não o comi de uma vez. Eu apenas pegava um pedaço sempre que sentia fome”, disse ele.
Além disso, Jimmy conta que com o tempo, o fornecimento de água ficou salgado. O papel pedaço de papel higiênico que eles davam, ele guardava para poder comer. Eles estavam a cerca de 40 metros abaixo do solo, então estava frio e havia condensação nas paredes. Ele passava o papel nas paredes, e quando ficava molhado o suficiente, ele o comia.
Encontrando forças em Deus
No entanto, apesar das condições horríveis, e de se perguntar o porquê estava ali, Jimmy não perdeu a vontade de sobreviver. Ele tirava suas forças pelos seus filhos, e implorava Deus para não morrer. Ele perdeu seu pai aos 12 anos e não queria que o mesmo acontecesse com seus filhos. Assim, após cerca de um mês e meio em cativeiro, Jimmy foi incluído no primeiro grupo de reféns libertados pelo Hamas.
“Minha força vinha do Senhor e pelos meus filhos. Agora estou mais maduro e mais forte em muitos aspectos. Quero ficar aqui e continuar trabalhando, mesmo depois do que fizeram comigo. Quero prover para minha família, porque não quero que meus filhos experimentem as dificuldades que eu enfrentei quando era criança. E gostaria de agradecer a todos por suas orações”, concluiu.
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