Pai apela a Igreja da Inglaterra sobre aulas de Educação sobre Sexo e Saúde para crianças.
Um pai, que deseja permanecer anônimo, apelou ao Oficial Chefe de Educação da Igreja da Inglaterra sobre aulas de Educação sobre Sexo e Saúde (RSHE) consideradas “inapropriadas” e “sexualmente explícitas” na escola de seus filhos.
De acordo com The Christian Post, o pai relatou suas preocupações sobre o material usado na escola primária da Igreja da Inglaterra, localizada em Norfolk, que ensina crianças de apenas 7 anos que algumas pessoas podem nascer como meninos, mas se sentir como meninas, enquanto outras podem se identificar como “pangênero”, alguém que não se sente menino nem menina.
Além disso, também foi alegado que os alunos são autorizados a participar de casamentos do mesmo sexo fictícios. O Centro Jurídico Cristão (CLC), que está apoiando o pai, informou que ele relatou suas preocupações sobre o material para a escola e para uma audiência de revisão independente, mas não obteve resposta.
Assim, ele solicitou à Igreja da Inglaterra que interviesse e explicasse por que tais ensinamentos estavam sendo permitidos em suas escolas. Em resposta, o Oficial Chefe de Educação da Igreja da Inglaterra, o Rev. Nigel Genders, afirmou que é responsabilidade de cada escola decidir sobre a política de RSHE e os materiais usados nas aulas, e direcionou o pai de volta à escola em questão.
Desse modo, ele acrescentou que o governo está prestes a emitir novas orientações sobre como lidar com questões contestadas nas escolas, considerando a atenção significativa dada ao assunto na mídia e em outros lugares. Ele também espera a revisão sobre como a RSHE está sendo ensinada e os materiais utilizados, além de mais clareza sobre a adequação etária em relação ao ensino de aspectos da educação sexual.
Desta forma, o pai optou por transferir seus dois filhos pequenos para outra escola e expressou decepção com a resposta da Igreja da Inglaterra, acusando-a de “passar a responsabilidade” para os diretores. Ele considerou alguns dos materiais usados na escola como “totalmente inadequados para a idade, sexualmente explícitos, influenciados ideologicamente e sem base científica”.
Logo, a CEO do CLC, Andrea Williams, criticou a Igreja da Inglaterra por não apoiar e defender os cristãos que levantam preocupações sobre o ensino secular extremo sobre identidade de gênero em suas escolas. Ela apontou que muitos pais optam pelas escolas da Igreja da Inglaterra por causa de suas bases cristãs mas a liderança da Igreja parece preferir orientações do estado em vez da Bíblia.
Por fim, o caso levanta preocupações sobre a liberdade religiosa e os valores cristãos em escolas da Igreja da Inglaterra, bem como o papel dos pais na educação de seus filhos em questões sensíveis relacionadas à identidade de gênero. A questão permanece sob análise, aguardando novas orientações do governo e possíveis mudanças nas políticas e materiais de RSHE nas escolas da Igreja da Inglaterra.
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